"Perdeu mané"

Dino acompanha Moraes em voto para condenar mulher que pichou estátua do STF

Flávio Dino votou para condenar Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão por por pichar a frase "Perdeu mané", na estátua do STF

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Dino acompanha Moraes em voto para condenar mulher que pichou estátua do STF Dino acompanha Moraes em voto para condenar mulher que pichou estátua do STF Dino acompanha Moraes em voto para condenar mulher que pichou estátua do STF Dino acompanha Moraes em voto para condenar mulher que pichou estátua do STF
Estátua da Justiça STF pichação
Estátua da Justiça foi pichada por mulher (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), acompanhou o ministro Alexandre de Moraes, relator da Ação Penal 2.508, em seu voto para condenar a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão em regime inicial fechado.

Ela é acusada de participar dos ataques aos prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023 e ficou conhecida por ter pichado a frase “Perdeu, mané” na estátua da Justiça, que fica em frente ao prédio do STF.

O julgamento vai até o dia 28 de março e acontece na Primeira Turma a Corte. Cinco juízes fazem parte da Turma. Assim, se mais um deles se manifestar pela condenação, estará formada maioria.

O processo está em segredo de Justiça e apenas o relatório e o voto de Moraes estão disponíveis para o público no sistema do plenário virtual. Dino o acompanhou sem apresentar voto em separado.

Débora está presa na Penitenciária Feminina de Rio Claro, em São Paulo, desde a oitava fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal em março de 2023. A operação investigou os radicais e os financiadores dos atos de vandalismo. Em depoimento, ela confirmou que vandalizou a escultura com batom vermelho.

“A ré dolosamente aderiu a propósitos criminosos direcionados a uma tentativa de ruptura institucional, que acarretaria a abolição do Estado Democrático de Direito e a deposição do governo legitimamente eleito, cuja materialização se operou no dia 8/1/2023, mediante violência, vandalismo e significativa depredação ao patrimônio público”, escreveu Moraes.

Debora responde por cinco crimes: tentativa de abolição violenta do Estado Democrático e Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração e patrimônio tombado.