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No Dia do Marketing, celebre quem escuta, não quem grita

A empatia é hoje uma das maiores vantagens competitivas. Marcas que praticam a escuta constroem vínculos reais e duradouros

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No Dia do Marketing, celebre quem escuta, não quem grita No Dia do Marketing, celebre quem escuta, não quem grita No Dia do Marketing, celebre quem escuta, não quem grita No Dia do Marketing, celebre quem escuta, não quem grita
Foto: Freepik
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*Artigo escrito por Rafael Leão, especialista em marketing e inteligência artificial

Em um mundo saturado por anúncios, slogans e promessas, o Dia do Marketing precisa ir além da celebração tradicional.

Mais do que exaltar campanhas premiadas e números superlativos, essa data deve nos convidar a valorizar os profissionais que optam por um caminho mais silencioso, mas muito mais transformador: o da escuta.

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O marketing que funciona começa ouvindo. Hoje, é tempo de comemorar quem ouve mais do que fala, entende mais do que impõe e constrói mais do que vende.

Em vez de marketing de autopromoção — barulhento, superficial e egocêntrico —, precisamos celebrar o marketing que entende as dores do consumidor antes de oferecer qualquer solução.

Na era da hiperconexão, os consumidores não querem ser interrompidos. Eles querem ser compreendidos. E isso começa com escuta ativa, análise de contexto e interesse genuíno pelas pessoas — não por seus dados.

Empatia não é caridade. É estratégia. Quem escuta, entende. Quem entende, entrega melhor. E quem entrega melhor, fideliza.

A empatia é hoje uma das maiores vantagens competitivas. Marcas que praticam a escuta constroem vínculos reais e duradouros, o que impacta diretamente no crescimento e na reputação.

Escutar o cliente não é abrir uma caixinha de perguntas no Instagram. É integrar essa escuta aos produtos, processos e posicionamento. É transformar a escuta em ação.

Neste 8 de maio, minha homenagem vai para os profissionais que evitam fórmulas prontas, que mudam de rota quando o mercado — e a sociedade — exigem. Vai para quem acredita que marketing é diálogo, não monólogo. E que o algoritmo nunca será mais importante do que o sentimento.

Não é sobre gritar mais alto. É sobre falar a linguagem certa, com o coração certo.

Parabéns a todos os profissionais de marketing que fazem do silêncio uma estratégia, da escuta um diferencial, e da empatia um compromisso.

Rafael Leão é especialista em marketing e inteligência artificial. Foto: Acervo pessoal