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Mais alunos de escola pública entraram na USP em 2014

Mais alunos de escola pública entraram na USP em 2014 Mais alunos de escola pública entraram na USP em 2014 Mais alunos de escola pública entraram na USP em 2014 Mais alunos de escola pública entraram na USP em 2014

São Paulo – O número de egressos de escolas públicas que entraram na USP cresceu em 2014. A universidade apresenta na tarde desta quinta-feira, 5, os dados consolidados, mas até a 4.ª chamada do vestibular o porcentual de inclusão já era de 31,6% – no ano ado, esse índice ficou em 28%. A matrícula de pretos, pardos e indígenas (PPI) também cresceu.

Até 25 de fevereiro de 2014, haviam sido preenchidas 10.552 vagas das 11.057 vagas oferecidas no último vestibular, que corresponde a 95,4% das cadeiras oferecidas.

Dos matriculados até a 4.ª chamada, 31,6% cursaram o ensino médio em escolas públicas e 16,8% são declarados pretos, pardos e indígenas. A Fuvest, que realiza o vestibular, teve ainda a quinta chamada e o processo de nova escolha de curso. Segundo a reportagem apurou, o proporção também aumentou após a 4.ª chamada.

A partir deste último vestibular, a USP ampliou o bônus para quem é de escola pública e criou um acréscimo de nota para PPI. Um aluno desse grupo, que cursou a educação básica na rede pública, pode ter um bônus de até 25% na nota da primeira fase. Sem o critério racial, a bonificação para a escola pública é de até 20%. O acréscimo máximo até 2013 era de 15% na nota.

O porcentuais gerais de inclusão não refletem o perfil de matrículas em cada curso. Nos mais concorridos e tradicionais, como Medicina, Engenharia e Economia, a participação de alunos de escola pública é historicamente menor.

PPVUSP.

São baixas as chances de continuação do cursinho preparatório oferecido no ano ado pela própria USP (o chamado de PPVUSP) a alunos da rede pública, conforme a reportagem apurou. Pelo programa, os participantes ganhavam bolsas de R$ 300 para participar do cursinho pré-vestibular. As principais dificuldades para a segunda edição é a crise financeira da universidade, que neste ano cortou os gastos em 30%. A avaliação é de que faltam recursos para bancar alunos e professores.