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Cidades do ES podem ter formação de nevoeiros nesta semana

Fenômeno deve ocorrer no Sul e Sudeste do país a partir desta terça-feira (2)

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Foto: Reprodução TV Vitória

O Espírito Santo e outras regiões do país podem registrar a formação de nevoeiros nesta semana. Segundo o Instituto Climatempo, uma combinação de fatores pode provocar o fenômeno que reduz a visibilidade nas primeiras horas da manhã.

Previsto para ocorrer entre esta terça (2) e quarta-feira (3), a formação de nevoeiro pode ser registrada em trechos do Sudeste e do Sul.

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Na terça, o fenômeno climático deve ser mais forte na região metropolitana de Porto Alegre, na faixa central de Santa Catarina, no centro-leste do Paraná, no Vale do Paraíba, em São Paulo, e na Zona da Mata, em Minas Gerais.

Já na quarta-feira, as condições se estendem para Vitória, no Espírito Santo, para o Rio de Janeiro e a faixa litorânea de São Paulo.

O nevoeiro pode causar significativas reduções na visibilidade, e impactar o tráfego aéreo e rodoviário. Os motoristas também devem redobrar a atenção e reduzir a velocidade ao trafegar em áreas afetadas.

Como ocorre a formação de um nevoeiro?

Segundo o Climatempo, o nevoeiro se forma quando a umidade do ar próxima ao solo se condensa em pequenas gotículas de água. Para que o fenômeno ocorra, a umidade relativa do ar precisa estar muito alta, geralmente acima de 90%, e a temperatura do ar deve ser baixa. Além disso, é necessário que o vento seja fraco ou inexistente.

O resfriamento do ar pode acontecer de duas maneiras principais: durante a noite, quando há perda de calor (resultando no nevoeiro de radiação), ou quando uma massa de ar frio se desloca sobre uma superfície quente (formando o nevoeiro de advecção).

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Ambos os tipos de nevoeiro são comuns em regiões de relevo acidentado e próximas a grandes corpos d’água, onde a combinação de fatores é mais intensa.

É importante destacar que nevoeiro, neblina e névoa são fenômenos semelhantes, mas diferem principalmente na densidade e visibilidade. 

O nevoeiro é o mais denso, com visibilidade inferior a 1 km. A neblina é um pouco menos densa, reduzindo a visibilidade para entre 1 e 10 km, enquanto a névoa é a menos densa, permitindo uma visibilidade superior a 10 km. 

Todos se formam em condições de alta umidade e baixas temperaturas, mas o impacto na visibilidade é o que os distingue.

Foto: Thiago Soares/ Folha Vitória
Gabriel Barros

Produtor web

Gabriel Barros é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e mestrando em Comunicação e Territorialidades pela Universidade Federal do Espírito Santo. Atua desde 2018 no jornalismo capixaba. Em 2020, ou a integrar a equipe do jornal online Folha Vitória, em coberturas sobre o cotidiano das cidades do Estado, política e cultura.

Gabriel Barros é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e mestrando em Comunicação e Territorialidades pela Universidade Federal do Espírito Santo. Atua desde 2018 no jornalismo capixaba. Em 2020, ou a integrar a equipe do jornal online Folha Vitória, em coberturas sobre o cotidiano das cidades do Estado, política e cultura.