Astronomia

Telescópio Hubble captura imagem da Nebulosa da Tarântula na Grande Nuvem de Magalhães

Conforme a Nasa, a imagem apresenta uma cena empoeirada, porém brilhante, de uma das galáxias satélites da Via Láctea

Leitura: 2 Minutos
Telescópio Hubble captura imagem da Nebulosa da Tarântula na Grande Nuvem de Magalhães Telescópio Hubble captura imagem da Nebulosa da Tarântula na Grande Nuvem de Magalhães Telescópio Hubble captura imagem da Nebulosa da Tarântula na Grande Nuvem de Magalhães Telescópio Hubble captura imagem da Nebulosa da Tarântula na Grande Nuvem de Magalhães
Telescópio Hubble Nasa
Foto: ESA/Hubble & NASA, C. Murray

A Nasa, a Agência Espacial dos Estados Unidos, publicou na semana uma ada uma imagem da Nebulosa da Tarântula na Grande Nuvem de Magalhães registrada pelo telescópio Hubble.

Conforme a Nasa, a imagem apresenta uma cena empoeirada, porém brilhante, de uma das galáxias satélites da Via Láctea, a Grande Nuvem de Magalhães. “É uma galáxia anã situada a cerca de 160 mil anos-luz de distância nas constelações Dorado e Mensa”, aponta a agência.

LEIA TAMBÉM:

Veja as principais inovações na medicina veterinária para os felinos

Jovem repete feito da irmã e fica em 1° lugar em Medicina na Ufes

Empresário pode ser multado por intimidar banhistas na Ilha da Xuxa

A Grande Nuvem de Magalhães contém algumas das mais impressionantes regiões de formação de estrelas próximas. A cena retratada foi feita nos arredores da Nebulosa da Tarântula, a maior e mais produtiva região de formação de estrelas no universo local.

“Em seu centro, a Nebulosa da Tarântula hospeda as estrelas mais massivas conhecidas, pesando aproximadamente 200 vezes a massa do Sol”, afirma a Nasa.

A imagem apresenta os gases da galáxia em azul sereno, manchas de poeira espacial na tonalidade marrom-alaranjadas e uma pitada de estrelas multicoloridas. Por sua vez, as estrelas dentro e atrás das nuvens de poeira parecem mais vermelhas do que aquelas que não são obscurecidas pela poeira.

“A poeira absorve e espalha a luz azul mais do que a vermelha, permitindo que mais luz vermelha alcance nossos telescópios, o que faz com que as estrelas pareçam mais vermelhas do que realmente são. Esta imagem incorpora luz ultravioleta e infravermelha, bem como luz visível”, explica a Nasa.

Para os pesquisadores, as observações do Hubble de nebulosas empoeiradas na Grande Nuvem de Magalhães e outras galáxias podem colaborar nos estudos desses grãos de poeira distantes, ajudando-os entender melhor o papel que a poeira cósmica desempenha na formação de novas estrelas e planetas.